Veterinário alerta para sinais de cardiopatia em pets: 'Falta de ar, língua roxa e intolerância a exercícios'
16/10/2025
(Foto: Reprodução) Pets também podem desenvolver doenças relacionadas ao coração
A cardiopatia até pode parecer um problema que afeta apenas os seres humanos, mas o que muita gente não sabe, é que a doença também traz riscos aos animais de estimação, principalmente os braquicefálicos, aqueles que têm o focinho achatado.
O médico veterinário de São José do Rio Preto (SP) André Arruda, especialista em cardiologia, explica que os primeiros indícios podem aparecer logo após o nascimento dos pets.
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Qualquer alteração na rotina de cães e gatos deve ser observada com muita cautela pelos tutores. Em entrevista à TV TEM, André pontuou algumas características apresentadas pelos animais diagnosticados com a doença, que afeta o coração e o sistema vascular.
"São sinais sutis, independentemente da idade, porque já sabemos das doenças congênitas. Então, são sintomas como a tosse, a falta de ar, a língua roxa, a intolerância a exercícios, aquela respiração pesada, forçada", explica.
André Arruda, que é cardiologista veterinário em Rio Preto (SP)
TV TEM/Reprodução
Assim como alguns problemas são congênitos, existem raças de cães e gatos que têm maior prédisposição às doenças cardíacas.
"Os animais braquicefálicos, que têm o focinho achatado, como o Bulldog e o Pug, no caso dos cães. No caso dos gatos, são os Persas, que as pessoas acham bonitinho o ronco, aquela respiração "gostosa" ao dormir com eles, mas isso pode ser um grande sinal de avaria respiratória e cardiológica", pontua o veterinário.
Ainda segundo André, ao contrário das pessoas, os pets não sofrem infarto agudo do miocárdio, mas podem ter uma morte súbita, que geralmente é causada por problemas cardíacos. Por isso, o "checkup" é tão importante.
"Existe essa possibilidade da morte súbita. Então, após qualquer alteração respiratória pesada, como eu citei, é muito interessante correr ao veterinário para prestar os primeiros socorros", explica.
Exame realizado em pets para descobrir cardiopatias
TV TEM/Reprodução
12 tipos de remédio por dia
A cadelinha Meg tem 14 anos e, devido à idade avançada, possui alguns problemas de saúde. Recentemente, sua tutora, Ludmylla Dias, descobriu que a cadela tem cardiopatia após a realização de alguns exames de rotina.
"No final de 2024, ela teve alguns sintomas, e eu a levei no veterinário dela. E aí, nesse checkup, a gente viu que o coração tinha uma abertura, e ela começou a tomar remédios desde dezembro", explica Ludmylla.
Ainda conforme Dias, Meg chega a tomar 12 tipos de remédio por dia e tem sua própria chupeta para brincar. Em meio às preocupações com o estado de saúde da cadela, a tutora diz receber um amor que recompensa todos os cuidados.
Meg que tem 14 anos e descobriu recentemente um problema cardíaco
TV TEM/Reprodução
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